Não gostaria de deixar passar em claro a vitória de Alvaro Uribe nas presidenciais colombianas.
Num país corroído por quatro décadas de guerrilha narco-marxista das FARC (que vitimou inclusive o próprio pai do presidente reeleito) é um bom sinal que alguém que decidiu fazer frente aos terroristas vermelhos (que controlarão cerca de um terço do território colombiano) mereça a confiança dos eleitores. Claro que o apoio dos EUA tem sido importante (até para contrabalançar o anti-americanismo de Chavez e Morales).
As FARC cumpriram com a promessa de não perturbar o dia eleitoral. E o presidente já afirmou que vai tentar resolver o conflito pela via do diálogo. Será que a "doutrina Zapatero" está a ganhar adeptos?
Dando de barato que os guerrilheiros marxistas podem abandonar o seu credo ideológico (na sua vertente armada), já será menos credível que encarem de ânimo leve a perda dos milhões que o narco-tráfico lhes vem rendendo.
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