O combate da ideologia pró-imigracionista tem assumido duas vertentes básicas:
- a esquerda, sempre a transbordar de ódio pela civilização ocidental, vê na imigração a chave (essa sim bem real) para erguer as bases de um "mundo novo", desculturalizado, desenraízado, formatado pelas suas nefandas ideias;
- a "direita", as mais das vezes câmara de eco do mundo dos negócios, vê no fenómeno um maná de mão-de-obra barata, pouco exigente, que vai permitir àquele aumentar o lucro das suas actividades.
Vai daí, unem-se as comadres no mesmo combate favorável à imigração. Não surpreende assim que nos parlamentos europeus o unanimismo quanto a esta questão seja a regra. Quem é que se arrisca a passar por xenófobo", "racista" ou mesmo "fascista"?
- a esquerda, sempre a transbordar de ódio pela civilização ocidental, vê na imigração a chave (essa sim bem real) para erguer as bases de um "mundo novo", desculturalizado, desenraízado, formatado pelas suas nefandas ideias;
- a "direita", as mais das vezes câmara de eco do mundo dos negócios, vê no fenómeno um maná de mão-de-obra barata, pouco exigente, que vai permitir àquele aumentar o lucro das suas actividades.
Vai daí, unem-se as comadres no mesmo combate favorável à imigração. Não surpreende assim que nos parlamentos europeus o unanimismo quanto a esta questão seja a regra. Quem é que se arrisca a passar por xenófobo", "racista" ou mesmo "fascista"?
A esquerda assenta a sua luta nos meios de comunicação dita social: os jornais, as revistas, as cadeias de televisão, por muito variados que aparentem ser, defendem quase todos sem excepção as mesmas ideias em relação a este tema. Uma vez por outra lá dão algum espaço a alguma voz discordante, que não se coíbe de esclarecer logo à partida que não é movida por ideias xenófobas, racistas e etc. Outro combate assenta no controlo do ensino: já não só nas universidades, como nos anos 60, mas também e talvez sobretudo desde os primeiros anos de aprendizagem. É a formatação ideológica em todo o seu explendor.
O mundo dos negócios, com vista aos lucros referidos, e para receber uma caução de "humanitarismo", financia organizações de defesa dos imigrantes, patrocina eventos, faz publicidade defendendo os "bons valores".
Chega? Se calhar, não. Seja porque os "preconceitos" da populaça são arreigados, seja porque esta tem mais em que pensar que nas virtudes do humanitarismo histérico e bem pensante.
Passo seguinte: apelar às vantagens económicas. No nosso mundo, em que os valores monetários são o que mais conta, a melhor forma de pôr as gentes a pensar bem da imigração é realçar as supostas vantagens desta para a economia dos países receptores de mão de obra. E surgem notícias como esta, a transbordar demagogia em cada linha. A demonstração das alegadas vantagens é pobre, mas que interessa? As pessoas de qualquer forma olham para a economia como algo dificilmente apreendível e então basta acenar com alguns números, com taxas de crescimento de alguns indicadores, para as conquistar.
O nosso caro Rodrigo já demonstrou com clareza a falácia da imigração como factor potenciador da economia, num texto que merece (re)leitura. Pela nossa parte esperamos que ainda haja quem se dê ao trabalho de pensar pela sua cabeça, que não desista de ir contra a corrente. Esta pode ser avassaladora mas, se se fizer como fez a esquerda desde os anos 20 do século passado, se trabalharmos metódica e pacientemente para denunciar a vaga anti-ocidental que nos assola há décadas, se nos mover o amor à verdade e aos verdadeiros valores sob os quais se ergueu a nossa civilização, ainda nada estará perdido. Mas o tempo urge.
4 comentários:
"...denunciar a vaga anti-ocidental que nos assola..."
É o que eu e muitos outros fazemos, denunciando algo de muito, muito perigoso.
Masi 'aí' parece que não pode ser, pois em troca somos copiosamente insultados e acusados de não sermos 'tolerantes','outristas', 'respeitadores','humanistas' e mais não sei o quê.
Não que eu me importe muito com os apodos, mas enfim....
"... verdadeiros valores sob os quais se ergueu a nossa civilização..."
Ai sim?!
E quais foram então esses 'valores'?
(eu até sei alguns, mas preferia que o FSantos os escrevesse....assim a modos que desde a Grécia, passando por Roma e até hoje....ai os valores, os valores....)
E, já agora, o que é que entende por Ocidente?
O Dragão (cuja escrita você tanto aprecia) escreveu o seguinte em Julho de 2004:
'Todos conspiram, especialmente em se tratando de pilhar os outros. Contaminaram-nos a civilização? Não muito. Uma pocilga não é facilmente contaminável e, de resto, os romanos ( autores da pocilga) contaminaram muito mais e ninguém se queixa. Ah, e a propósito, pensando bem: qual civilização?'
LOL!
:)
Valores? Lista não exaustiva:
- valores cristãos;
- família como célula-base da sociedade;
- primazia da Nação;
- valor da honra e da palavra dada;
- liberdade de expressão e de iniciativa, com limitações: subordinação de ambas aos superiores interesses nacionais;
- independência nacional;
- ...
O Dragão, cuja escrita (e não só) efectivamente aprecio é mais para o nihilista.... ;)
'- valores cristãos;'
Também, mas não só.
'- família como célula-base da sociedade;'
Não é algo de particularmente identificativo do Ocidente.
É algo comum a alguns outros 'quadros culturais'.
'- valor da honra e da palavra dada;'
Também não é uma singularidade, pois é algo muito valorizado no Oriente.
'- liberdade de expressão e de iniciativa,'
É algo muito recente, com um desenvolvimento histórico posterior à Revolução Industrial e, mais própriamente, uma característica do Século XX (e nem todo).
'com limitações:'
Como tudo na vida.
' subordinação de ambas aos superiores interesses nacionais;'
Essa até é mais oriental do que ocidental, especialmente a partir do Séc.XX.
'- independência nacional;'
Também é recente. Esse espírito 'nacional' nasceu na sequência do 14 de Julho de 1789 (nunca é demais lembrar as lutas nacionais que estalaram a partir daí, com destaque para a 'Primavera dos Povos', aurora de libertação, de 1848) e da transformação a partir daí operada.
Até então as 'nacionalidades' europeias eram frequentemente 'esmagadas' pelo peso de Impérios multinacionais.
Esse despontar do 'espírito nacional' e do Estado nação, nascendo em 1776/89, desenvolvendo-se em 1848, foi num crescendo até ao Séc.XX, atingindo um paroxismo em 1914/18 e poserioir desenvolvimento com o desmembrar de alguimas 'entidades' supra-nacionais.
obs: o Nietzsche era porreiro...pena que haja alguns que não o intepretam como deve ser e, certamente, como o próprio Friedrich gostaria. ;)
Resumindo: Ocidente é também o que descreveu....mas é mais.
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