Não há dúvida que o estatuto de independente (formalmente) dá uma outra visibilidade a um território. Uma das formas como isso se manifesta é aquando de uma agressão externa. Viu-se a comoção mundial que gerou o bombardeamento israelita no Líbano, que visou sobretudo arruinar as infraestruturas do martirizado país.
Já a continuada guerra na Faixa de Gaza pouco eco encontra fora do mundo árabe. Ali se vão semeando as raízes de um ódio que vai passando de geração em geração e que, deliberadamente, impedirão a construção de uma alternativa de paz.
Lamentavelmente, hoje em dia parece que o estatuto de democrático dá aos países agressores o beneplácito do combate pela segurança. Entretanto, gerações de palestinos vão vivendo como exilados (dentro ou fora da Palestina), ruminando ódios sem fim face ao invasor.
Reféns das contradições e conflitos internos, sabiamente aproveitados pelo cínico agressor, os palestinos vêem o futuro mais negro do que nunca.
Sem comentários:
Enviar um comentário