Na passada quinta-feira o Paris-Saint Germain, em partida da fase de grupos da Taça UEFA, foi humilhado em pleno Parc des Princes pelo Hapoel Tel-Aviv (2-4). Um sector dos adeptos do PSG (o "kop de Boulogne"), conhecido por se envolver habitualmente em cenas pouco edificantes e por atitudes racistas frequentes, tentou agredir um adepto francês (!) do clube israelita. Este procurou protecção junto de um polícia, logo por azar negro, o que aumentou a ira dos adeptos, que gritaram "Morte aos negros", "Morte aos Judeus", tentando agredir ambos, o que só não sucedeu porque estes se refugiaram num fast food, chegando pouco depois os CRS (polícia de choque).
Segundo o procurador de Paris, os adeptos do PSG terão feito igualmente a "saudação nazi" (*) e gritado "Le Pen président", o que encheu de cólera o septuagenário candidato à presidência, indignado com o que considera uma tentativa de amálgama da sua pessoa a atitudes reprováveis.
Nada a que não esteja habituado. Numa altura em que as sondagens o creditam com 17% das intenções de voto, a palavra de ordem do sistema é tentar descredibilizar Le Pen que, diga-se em abono da verdade, nem sempre teve o cuidado que hoje tem em evitar declarações equívocas.
Para concluir a triste história, refira-se que o polícia citado, sentindo-se ameaçado, disparou alegadamente em legítima defesa, matando um dos adeptos, de 25 anos.
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(*) Sintomático que nunca se refira a "saudação romana" ou mesmo a "saudação fascista", escolhendo-se sempre a imagem mais desfavorável e marcante junto da opinião pública.
3 comentários:
Eu e muitos portugueses juramos fazendo essa saudação que “defenderíamos a nossa Pátria, ainda que com o sacrifício da própria vida”.
Ó amigo Vitor, entenda-se portugueses que juraram bandeira. O símbolo ainda é usado, embora a medo, no baptismo.
Viva o politicamente correcto, e viva igualmente o dono desta casa.
Cumprimentos aos dois
Desculpe lá FSantos, mas neste caso você ficou "a olhar para o dedo" quando o que interessava era "olhar para a lua"... Isso do Le Pen é um pormenor, o que interessa é que um branco foi assassinado por um polícia preto porque supostamente era racista... E pelos vistos toda a gente acha muito bem, saudando até a "coragem" e o "sangue frio" do dito polícia! Se o caso fosse ao contrário, se o polícia fosse branco e a vitíma negra, o que é que teria acontecido? Motins, carros, escolas e igrejas queimadas, a imprensa em peso a lamentar a morte e a culpar a polícia, etc. Como foi um branco, e até parece que era "racista" está tudo bem.
NC
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