Não queimaram livros como o bombeiro de "Fahreneit 451", de Ray Bradbury, mas apreenderam um ror deles, até o "Animal Farm" de George Orwell. A que propósito, tratando-se de uma operação contra a "discriminação racial", podemos interrogar-nos. Se calhar a PJ, ou melhor os seus mandantes, acha que "um livro é uma arma", o que não está mal visto.
Quanto aos dilemas do nacionalismo português, não há muito de novo a dizer. Se se acha que num partido qualquer um é bem vindo então ele está a pôr-se a jeito, além de afugentar milhares de pessoas bem intencionadas que têm horror àquilo que encaram como extremismo. Em última análise bastava analisar quais os movimentos que efectivamente cresceram eleitoralmente nas últimas décadas na Europa e ver qual foi a sua estratégia e a imagem que passaram para a opinião pública.
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