País com uma área equivalente à da Europa Ocidental (2,7 milhões de quilómetros quadrados) mas com apenas 15 milhões de habitantes, o Cazaquistão é uma das várias repúblicas que se tornaram independentes com o colapso da URSS.
O seu presidente, Nazarbayev, está no poder desde a independência, em 1991, sendo o antigo líder do Partido Comunista Cazaque. Não admira, assim, que o país esteja na mão de alguns influentes da esfera do presidente:
- o Ministro dos Estrangeiros é o seu genro;
- o seu cunhado foi até há pouco presidente do monopólio estatal do petróleo;
- o terceiro clã, sem laços familiares com Nazarbayev, gira em torno de Abykayev, seu homem de confiança e presidente do senado.
Estas relações entre grupos influentes na órbitra da presidência vieram agora mais à tona com o assassinato de um líder da oposição, Sarsenbayev. Têm chovido acusações sobre a responsabilidade do crime, expondo as relações promíscuas no topo do aparelho de Estado.
Não é certo que os cazaques tenham ficado mais tranquilos com o discurso de Nazarbayev assegurando que justiça será feita.
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2 comentários:
E aproveita-se para relembrar o assassinato de Humberto Delgado no tempo do antigo regime...
Sinceramente, os países da antiga URSS localizados na Ásia Central tinham tudo para ser dos países mais ricos do Mundo! As pessoas destes países sobrevivem num limiar de pobreza que a mim como ser humano, me entristece bastante...
Só tenho é pena que ainda assim as organizações ocidentais reconheçam estes governos e que assobiem para o ar... Atenção que não estou a defender uma intervenção ao estilo do Iraque, mas se o mundo olhasse mais para aquela zona do que para o Médio Oriente, provavelmente os problemas do Médio Oriente não estariam tão empolados como estão agora e também provavelmente e sem recurso à força as antigas repúblicas da URSS viveriam um pouco melhor do que vivem agora...
Abraço!
Com o mal dos outros posso eu bem.
E por cá, como é? Tudo numa boa?
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