Informa-nos "O Insurgente" que «a Comissão Europeia contra o Racismo e a Intolerância (ECRI) divulgou ontem o seu 3.º relatório sobre a situação dinamarquesa». E a que conclusões chega tão imprescindível organismo?
Antes de mais, a ECRI preocupa-se com o facto de, dado que a liberdade de expressão prevalece na Dinamarca, não são monitorizadas as afirmações antisemitas que por lá são proferidas. Ou seja, a existência de liberdade de expressão naquele país é criticada, pois permite que comportamentos tidos como antisemitas passem sem a desejada (pela ECRI) punição penal. No entanto, para algum alívio da insigne instituição, desde 2003 que se comemora o Dia do Holocausto, a 27 de Janeiro...
Também o facto de mais de metade da população se pronunciar favoravelmente à publicação das famosas caricaturas do Profeta é motivo de indignação, não se coibindo os estalinistas redactores do relatório de lamentar que na Dinamarca a liberdade de expressão esteja acima de qualquer outra consideração.
Também acho que a liberdade de expressão não deve ser absoluta, talvez assim se possa um dia censurar a actividade de mais uma estapafúrdia, desnecessária e ofensiva instituição europeia.
quinta-feira, maio 18, 2006
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1 comentário:
A liberdade de expressão para os regimes demoliberais: chata quando fala quem "não convem", muito boa e fundamental quando se fala contra esses que não convêm.
É fácil de ver cá em Portugal: quando se fala da Censura de Salazar, era horrível e intolerável, quando os Nacionalistas fazem comunicados ou manifestações, estão a incitar à xenofobia e é um escândalo deixá-los falar.
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