Dediquei ontem o meu princípio da noite a uma volta pela Feira do Livro de Lisboa. Por cansaço acumulado em várias semanas e pela noção de que mais de metade dos títulos se repete nos escaparates de ano para ano não estive no recinto da Feira mais que uma hora e meia.
Para um sábado à noite achei que estava menos gente do que o habitual, de tal sorte que a barraca que me pareceu atrair mais pessoas era a das... farturas!
Desta vez não comprei nada nos alfarrabistas (restrição orçamental oblige) mas chamaram-me a atenção na Livraria Petrony alguns volumes de Sardinha e Monsaraz. Num alfarrabista em frente alguns Cadernos da Revolução Nacional.
Quanto a compras, limitei-me às seguintes:
- "O Enigma Português" de F. Cunha Leão (Guimarães Editores) (aposto que o Paulo já leu);
- "Teatro" de Tomaz de Figueiredo (numa bela edição da Imprensa Nacional - Casa da Moeda, prefaciada por António Manuel Couto Viana) (mil obrigados ao amigo Mendo por ter chamado a atenção para este volume);
- "A Queda de Berlim" de Antony Beevor (Bertrand); era um livro cobiçado há muito, com uma promoção a 18 euros (poupando-se 12) não houve que hesitar.
domingo, junho 04, 2006
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6 comentários:
É verdade, Meu Caro FSantos, tenho-o e li com grande proveito. Sugiro articulação com Jorge Dias, Afonso Botelho, José Osório de Oliveira e Eduardo Lourenço, para uma descoberta de nós.
Abraço.
Ainda não fui à feira... por acaso o "alfarrabista em frente" seria a Arquimedes?
Altas saudações azuis para o dono da casa e para o comentador que me antecede!
Ainda não consegui ir à Feira do Livro este ano, enredado entre mil tarefas profissionais e obrigações familiares. Por isso, é com gosto que leio uma reportagem blogosférica feita por um amigo. Curiosamente, ainda ninguém tinha feito nenhuma este ano.
Dessas belíssimas compras — tenho as três obras —, destacaria «O Enigma Portugês». Cada vez mais me convenço que é o livro fundamental do "Ser Português". (Acrescentaria que vale a pena complementá-la com «Ensaio de Psicologia Portuguesa», também de F. Cunha Leão). Se conseguirmos que os nossos filhos o leiam... — a Pátria salva-se. A sério!
Errata: "Português", na 8.ª linha; "complementá-lo com o", na 11.ª linha.
Caro Pedro, enganei-me: na verdade não há nenhum alfarrabista em frente da barraca da Petrony, que está umas dezenas de metros acima da zona dos alfarrabistas, embora na mesma fileira.
Obrigado a todos pelos comentários.
De referir que o Centro Helen Keller não está representado, o que é pena pois era uma das minhas barracas preferidas, onde até encontrei (a 800$00...) os "Dialogues aux Enfers entre Maquiavel e Montesquieu" de Maurice Joly, além do em tempos por aqui falado "O Pensamento do Rei D. Pedro V".
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