À laia de complemento actual ao postal anterior, trago-vos mais dois exemplos esclarecedores.
O maire de Montpellier, Georges Frêche, afirmou na gala de abertura do Festival de Dança daquela cidade meridional que Montpellier constitui «um posto avançado de Tsahal [exército israelita]». A inauguração do festival esteve a cargo da companhia israelita Batsheva.
Já Nicolas Sarkozy, que dispensa apresentações (basta pensar no seu maior admirador português), nomeou Arno Klarsfeld mediador nacional para o procedimento de regularização extraordinária de famílias de alunos indocumentados (entenda-se, imigrantes ilegais). Quem é este Arno Klarsfeld?
O maire de Montpellier, Georges Frêche, afirmou na gala de abertura do Festival de Dança daquela cidade meridional que Montpellier constitui «um posto avançado de Tsahal [exército israelita]». A inauguração do festival esteve a cargo da companhia israelita Batsheva.
Já Nicolas Sarkozy, que dispensa apresentações (basta pensar no seu maior admirador português), nomeou Arno Klarsfeld mediador nacional para o procedimento de regularização extraordinária de famílias de alunos indocumentados (entenda-se, imigrantes ilegais). Quem é este Arno Klarsfeld?
Trata-se do filho do famoso casal Serge-Beate, que fizeram as vezes de Simon Wiesenthal franceses (a sra. Beate é de origem alemã), conseguindo levar Klaus Barbie, René Bousquet, Maurice Papon e Paul Touvier a tribunal. São também os principais responsáveis pelo vergonhoso discurso de Jacques Chirac, em 1985, "reconhecendo" a responsabilidade de Vichy na deportação de judeus (ignorando o papel de Pétain e sobretudo Pierre Laval em limitar aquela deportação praticamente aos judeus residentes em França de origem não francesa; qual teria sido o destino dos judeus franceses sem a existência de um governo que, no meio de enormes dificuldades, foi razoavelmente eficaz a limitar as draconianas medidas alemãs? Imagine-se se a autoridade no terreno fosse exercida directamente por um Gauleiter).
Já o rebento, advogado de profissão, deu nas vistas quando se naturalizou cidadão israelita, em 2002. Fez o serviço militar em Israel, na guarda-fronteiriça. Como refere o semanário "Rivarol" na sua edição de 7 de Julho passado, o jovem parece bastante menos sensível em preservar as fronteiras francesas que as de Israel.
6 comentários:
Não se trata de defender intransigentemente Israel, mas de combater um dos maiores perigos à civilização ocidental, a par da ascedência da China a super-potência e à imigração desregrada. Só neste dia, o Hezbollah lançou mais de 90 rockets sobre o Norte de Israel. Sabe Deus o que fariam se Israel cedesse a todas as exigências do grupo terrorista. Independentemente dos seus defeitos, o estado de Israel não vai em demagogia 'onusiana' e defende os seus e aquilo que lhe pertence. Tomara que os europeus reagissem de forma igualmente incisiva aos perigos que nos ameaçam.
Palavras de um Libanês:
Hezbollah didn’t only take 2 Israeli soldiers hostages, but he took
Lebanon hostage and gave it to its masters (Iran & Syria) as a
bargaining chip. Do we Lebanese have a saying in all this? Did Hassan
Nasrallah ask us, the Lebanese, if we agreed on such operation? He
doesn’t care. He thinks he is untouchable and any decision he makes, we
the Lebanese, must obey it. After all he is a Muslim religious leader
and Allah path is the right one. He threatened every single Lebanese,
right after kidnapping the Israeli soldiers, he asked all Lebanese to
stand by his resistance or else. Or else, what? You will pull your Imam
Ali sward and cut our heads?
http://www.ouwet.com/mano/personal-opinions/hezbollah-took-us-hostages-2/
Eu até seria capaz de compreender a posição de Israel, não fosse depois a permanente hipocrisia e duplicidade de critérios em que bom número de judeus sistematicamente se enreda. Por exemplo, para este senhor Klaresfeld, está visto, aquilo que ele entende ser bom para os franceses, já não o é para os israelitas. Pergunto porquê? Afinal, por que não incentivar uma imigração descontrolada de muçulmanos para o Estado judaico? Põe em causa a soberania judaica?... Pois... Quer se queira, quer não, existe aqui uma notória contradição de princípios, e que me desculpem os meus amigos incondicionais de Israel...
Mais um texto obrigatório sobre actualidade internacional, mergulhando na raíz dos problemas com conhecimento e fina análise.
Por este caminho, este blogue também há-de ir parar à minha estante com autógrafo e tudo.
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