quarta-feira, agosto 23, 2006

Mercenários, precisa-se

Informa-nos a "Time" na sua edição de 14 de Agosto que 2% dos efectivos do exército dos EUA são de nacionalidade estrangeira. Já em 2002, Bush eliminou o período de três anos que era obrigatório decorrer até um soldado poder solicitar a nacionalidade americana. Desde então, ele pode fazê-lo no dia seguinte à sua admissão no exército.
Há três semanas atrás Bush afirmou que "se alguém se dispõe a arriscar a vida pelo nosso país ele deve participar da vida deste com plenos direitos".
Fala-se agora em recrutar (sic) potenciais nacionais nos respectivos países. Um general reformado sugeriu a abertura na Índia de uma estação de recrutamento (re-sic): "em vez de estarmos à espera que as pessoas apareçam, podemos nós ir à procura delas e encontrar as que necessitamos". O director de recursos humanos do exército, Sean Byrne, acha que esta é uma boa ideia.
Também seria uma boa ideia explicarem-nos em que é que esta situação difere do recrutamento de mercenários. Com a agravante de pôr a nacionalidade literalmente à venda, no mercado.

5 comentários:

JSM disse...

O Bush deve andar a ler a história de Roma e das suas legiões multi-nacionais. Pelo menos anda a ler, já não é mau!
Um abraço.

Anónimo disse...

Algunas unidades del Ejército español tienen ya un tercio o más de extranjeros. Lo del Ejército norteamericano no me sorprende en absoluto.
Rafael Castela Santos

Nuno Adão disse...

Amigo Fsantos, já houviu falar de carne para canhão?

Um abraço

Rodrigo N.P. disse...

1/3???? Caramba, pensei que a situação em Espanha estivesse melhor.

Anónimo disse...

Nada que o mundo moderno não tenha já visto