O artigo de Seymour Hersh na “The New Yorker” que revela que a guerra no Líbano foi planeada muito antes do rapto de dois soldados israelitas não surpreende. Este último facto foi o pretexto para aquela agressão, que obteve o beneplácito antecipado de Washington.
Com efeito, vários membros do executivo israelita viajaram até Washington para explicar ao serviçal governo americano o seu plano de invasão do País dos Cedros e obter o seu acordo. “Israel começou com o vice-presidente Dick Cheney. Queriam ter a certeza de que tinham o seu apoio bem como o do Conselho de Segurança Nacional”, segundo fonte da Administração. Garantido o apoio de Cheney “persuadir o presidente [Bush] nunca foi problema (sic) e a secretária de Estado Condoleeza Rice também embarcou” (re-sic).
A invasão foi encarada como um teste a um possível ataque americano ao Irão e a esperada (mas não concretizada) destruição da capacidade militar do Hezbollah protegeria Israel de retaliações do Partido de Deus em consequência daquele ataque. “Os israelitas disseram-nos que era uma guerra barata com muitos benefícios. Porquê opormo-nos (sic)? Seríamos capazes de bombardear mísseis, túneis e bunkers. Era uma demonstração para o Irão”, afirma um consultor da Administração Bush com fortes ligações a Israel.
O artigo de Hersh foi, claro está, vigorosamente zurzido pelo Pentágono, pela Casa Branca e pelo governo israelita.
Com efeito, vários membros do executivo israelita viajaram até Washington para explicar ao serviçal governo americano o seu plano de invasão do País dos Cedros e obter o seu acordo. “Israel começou com o vice-presidente Dick Cheney. Queriam ter a certeza de que tinham o seu apoio bem como o do Conselho de Segurança Nacional”, segundo fonte da Administração. Garantido o apoio de Cheney “persuadir o presidente [Bush] nunca foi problema (sic) e a secretária de Estado Condoleeza Rice também embarcou” (re-sic).
A invasão foi encarada como um teste a um possível ataque americano ao Irão e a esperada (mas não concretizada) destruição da capacidade militar do Hezbollah protegeria Israel de retaliações do Partido de Deus em consequência daquele ataque. “Os israelitas disseram-nos que era uma guerra barata com muitos benefícios. Porquê opormo-nos (sic)? Seríamos capazes de bombardear mísseis, túneis e bunkers. Era uma demonstração para o Irão”, afirma um consultor da Administração Bush com fortes ligações a Israel.
O artigo de Hersh foi, claro está, vigorosamente zurzido pelo Pentágono, pela Casa Branca e pelo governo israelita.
Na mesma linha de interpretação sugere-se a leitura deste esclarecedor artigo. Entre inúmeras citações que confirmam a visão de Hersh sobre o que está por detrás do ataque ao Líbano, refira-se esta de Edward Luttwak, membro do Center for Strategic and International Studies, de Washington: “o risco para Israel de uma ofensiva aérea contra o Irão seria o lançamento de mísseis por parte do Hezbollah sobre território israelita”. A forma de prevenir esse risco seria, assim, um ataque de antecipação ("striking preemptively"). Significativas também as palavras de Olmert após a sua reunião com Bush em Washington em 25 de Maio: “estou muito, muito, muito, satisfeito”. Este comentário não apareceu na imprensa americana.
1 comentário:
o ataque ao Libano faz parte da estrategia Americana de manter o Oriente medio em conflito e assim evitando o fortalecimento local em meio a uma paz duradoura.
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