Há um ano publiquei dois postais que creio merecem a pena ser relidos:
- A República, filha do terrorismo;
- Ao Serviço d'El-Rei.
quinta-feira, outubro 05, 2006
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«Nenhuma luz já luz no horizonte?» (A.M. Couto Viana)
1 comentário:
O 5 de Outubro republicano foi escolhido pela Carbonária para dar um contraponto negro ao 5 de Outubro Glorioso de 1143, numa espécie de ritual cabalístico de ensombramento da Pátria (sei o que foi perpetrado nessa altura, e não foi nada bonito - tanto mais que o estão a tentar reforçar, nomeadamente com a recente violação do túmulo de D. Afonso Henriques).
Na verdade, o «povo» português limitou-se a consentir na implantação da barbárie; por indiferença, mas também por medo. Nos dois anos que medearam entre o assassinato de D. Carlos e a queda de D. Manuel II, os republicanos aventaleiros foram minando o terreno, destruindo as instituições (lembrando o nefastíssimo Cristóvão de Moura dos tempos de D. Henrique), destruindo personalidades, construindo ao mesmo tempo uma «guarda pretoriana» para a sua própria defesa; guarda essa - a GNR - que ainda existe, embora já devesse ter sido há muito extinta, como os dinossauros, e julgados os seus crimes durante a 1ª República e não só (um dos meus bisavós, oficial da Guarda Real de D. Manuel II, foi assassinado em casa pela GNR, à frente dos filhos).
De resto, a célebre foto da aclamação da república, na varanda da actual Câmara Municipal de Lisboa, está truncada, para que não se veja a meia-dúzia de gatos pingados que aclamava da Praça do Município. Grande aclamação, não haja dúvida... E, depois, deu-se início às perseguições mais soezes, à destruição das igrejas e altares, à violação de todas as crenças seculares do nosso povo. Para que agora, 96 anos depois, este se tenha transformado de um povo orgulhoso e empreendedor, num povo mesquinho, invejoso, por isso dividido, pronto para suportar a canga que qualquer regime estrangeirado, republicano e laico (mas «democrático») lhe queira impor.
Ò Senhor, «quando é o Rei, quando é a Hora?»
Saudações monárquicas.
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