Dados estatísticos recentes revelam que um terço da população de Londres não nasceu nas Ilhas Britânicas. Trata-se de dois milhões dos sete milhões de habitantes da capital, tendo ocorrido um aumento de quase 700.000 imigrantes nos últimos nove anos.
Embora exaltando, comme il faut, o carácter multicultural da capital, não deixa de ser curioso que o Independent refira o facto de cada vez mais londrinos (presume-se que na sua grande maioria de origem britânica) abandonem a capital com destino sobretudo ao sudoeste de Inglaterra, «em busca de uma vida melhor». Seria interessante que fosse desenvolvida esta temática da "vida melhor". Haverá alguma correlação com o fenómeno demográfico em análise?
Embora exaltando, comme il faut, o carácter multicultural da capital, não deixa de ser curioso que o Independent refira o facto de cada vez mais londrinos (presume-se que na sua grande maioria de origem britânica) abandonem a capital com destino sobretudo ao sudoeste de Inglaterra, «em busca de uma vida melhor». Seria interessante que fosse desenvolvida esta temática da "vida melhor". Haverá alguma correlação com o fenómeno demográfico em análise?
Também revelador é o facto de o ministro Jim Fitzpatrick, não deixando de passar uma imagem favorável à tolerância e à boa receptividade face aos estrangeiros, recear uma diluição da britanidade ao ponto de esta poder desaparecer. Que sugere o ministro para o evitar? Que os imigrantes aprendam a língua inglesa, estudem a cultura e a história da Ilha e valorizem a riqueza de Londres. Ou seja, no limite, mesmo sem britânicos, Londres poderia manter as suas peculiares características britânicas!
3 comentários:
Hay zonas de Londres, como ciertas áreas de Islington, donde uno puede caminar durante un buen rato sin siquiera encontrar un típico pub inglés. En esas mismas áreas toda la moda femenina que se ve en los escaparates son los tradicionales vestidos de las mujeres musulmanas.
No necesita ir uno a Marruecos ni a Paquistán. Está aquí mismo.
Meu Caro FSantos,
O local de nascimento é o menos importante. Atentemos ao factor racial. O facto é que os não- brancos lá nascidos, apesar de não entrarem na estatística, juntamente com os "imigrantes", já constituem a ampla maioria da população "londrina". E continuam a crescer, enquanto o anglo-saxão, "proprietário" da identidade étnica que criou a Inglaterra, vai sendo pulverizado. Há muito que sugiro a alteração do nome do país, pois creio que a etimologia de um vocábulo deve acompanhar a realidade. "England", terra dos "Anglos"? Há muito que o deixou de ser.
Um abraço.
Passe pelo Alma Pátria. E responda se quiser.
Enviar um comentário