sábado, dezembro 16, 2006

Um império de peso

Deve ser o indicador por excelência do progresso hodierno: os EUA têm a população mais gorda do planeta - a que come mais e pior, empanturrando-se de fritos e toda a sorte de gorduras e açúcares, refastelando-se em seguida horas a fio a ver filmes ou a navegar na internet.
São, claro, também os maiores "produtores" de lixo do mundo. E, pior, exportadores, pois o seu imperialismo económico é acompanhado pelo imperialismo cultural. Ditam-se modas, comportamentos. Promovem-se opções de vida, gostos musicais. Enchem-se os olhos de miúdos e graúdos com películas produzidas na América.
Desde a I Guerra que a ofensiva começou mas o impulso decisivo foi o pós-II Guerra. Os exércitos de Alexandre eram acompanhados, nas conquistas do macedónio, por sábios que promoviam a cultura helénica. Os exércitos do Tio Sam trazem consigo latas de Coca-Cola, hamburgers e bobinas de Hollywood. Que melhor sinal do progresso indefinido da civilização ocidental?...
Os últimos tempos de fausto do Império Romano tinham como imagem de marca os seus senadores anafados, já sem forças para se levantar e preparar a resistência às invasões bárbaras. Será que os balofos americanos simbolizam o canto do cisne do domínio da jovem e já decrépita nação?

4 comentários:

AA disse...

Morte ao gordo!!!

Anónimo disse...

Ainda vai demorar mas o grito do ipiranga já se ouve ao longe.
Até lá infelizmente ainda vão fazer muito lixo.

Oliveira da Figueira disse...

O que se passou nos Barreiros
Não foi “brincadeira”, não...
Foi só para acabar em “beleza”
O ano de 2006, pois então!…

Com estes pontinhos
Que darão muito jeito
Na contabilidade final
Terão um bom proveito.

É que na próxima quinta-feira
Quando à Catedral for jogar,
«Os Belenenses», com efeito
Já sabem que não vão ganhar!...

Anónimo disse...

boa pergunta.