Sob o título supra realizou em 1988 Claude Chabrol um filme com Isabelle Huppert, baseado na história da última mulher executada em França. A história decorre durante o regime de Vichy e retrata uma mulher que ganhou dinheiro praticando abortos clandestinos.
O filme tem uma mensagem execrável, aliás visível logo no título, pretendendo desculpar a boa senhora e criticar a falsa moral dos governantes e, claro, da besta negra do realizador: os "burgueses". Mostrando Marie-Louise Giraud como vítima das circunstâncias, Chabrol pretende que o aborto é algo a ser decidido pelas mulheres - "em consciência", como diriam os nossos pró-abortistas de serviço -, sem ater a quaisquer considerações morais, que o realizador de resto caracteriza como preconceitos burgueses.
O filme tem uma mensagem execrável, aliás visível logo no título, pretendendo desculpar a boa senhora e criticar a falsa moral dos governantes e, claro, da besta negra do realizador: os "burgueses". Mostrando Marie-Louise Giraud como vítima das circunstâncias, Chabrol pretende que o aborto é algo a ser decidido pelas mulheres - "em consciência", como diriam os nossos pró-abortistas de serviço -, sem ater a quaisquer considerações morais, que o realizador de resto caracteriza como preconceitos burgueses.
É um dos múltiplos exemplos da "cultura" ao serviço da ideologia e que, lenta e insidiosamente, foi fazendo o seu trabalho de sapa, empurrando contra a parede os moles de convicções e angariando apoiantes entre os jovens. O resultado está à vista.
Escusado dizer que a película recebeu diversos prémios internacionais e os encómios da crítica.
2 comentários:
Não dispersem os votos faz favor:
760 10 2003
Legionário
Depois disso foi realizado um filme inteiramente idêntico, sobre idêntica heroína londrina...
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