Foi um fino observador da sociedade e dos homens, mesclando uma ironia mordaz com alguma compaixão. Não era um misantropo e quem com ele privou só guardou as melhores recordações daquele a quem se pode chamar um homem bom.
A sua independência é uma das causas para um certo ostracismo que se abateu sobre a sua obra, apesar do sucesso inegável de alguns dos seus livros. A sua escrita não é especialmente rebuscada, apesar de não ser ligeira, pois Aymé possuía aquela arte rara de pintar homens e situações com clareza e profundidade.
Morreu numa época em que já se destacavam autores que procuravam mascarar numa complexidade artificial a falta de ideias e talento, espelho da sociedade fútil e fátua em que fomos condenados a viver.
1 comentário:
A data é realmente 1967.
Reparei que há um lapso no artigo de VOX NR que fala em 50 anos sobre a morte...
Mas leia-se:
http://www.voxnr.com/cc/d_france/EEAFlkyyupvFwZlcQO.shtml
Enviar um comentário