quarta-feira, fevereiro 14, 2007

Antecedentes

4 comentários:

Anónimo disse...

Não esperava que este blog cedesse a certas propagandas "direititas catitas do Bem e da Verdade absoluta" e ainda menos que entrasse no jogo do «mal nazi».As fontes em que se baseia o autor do artigo original deveriam abrir espaço à reflexão dos mais atentos. Mas é claro, até nisto do aborto tinha de vir o "nazismo expiatório", enfim...A Europa tem de morrer, de uma forma ou outra. "Ó ruas e alamedas em que se perde o meu povo, quando vos destruirão?"

Flávio Santos disse...

Ó Rodrigo, mal da Europa se para sobreviver precisasse de fechar os olhos às atrocidades nazis. Ou V. acha que elas não existiram?

Anónimo disse...

Todos os regimes cometeram atrocidades em guerra. Mas o aborto era já discutido na Antiguidade e aí defendido em determinadas situações. Posteriormente, como resultado das Luzes, o problema terá sido deslocado mais para a esfera individual e em alguns casos sexual.

É ridículo o jogo de empurra que se faz neste assunto, entre os cristãos e os esquerdistas, cada um procurando colar ao nazismo a posição adversária, porque, obviamente, o nazismo é a medida de todo o mal, e como as massas são isso mesmo, a coisa parece boa estratégia.

Se está à procura de antecedentes na defesa do aborto encontrá-los-á em alguns conhecidos filósofos da história europeia, e não, não eram nazis.

Flávio Santos disse...

uRepare que o título é "Antecedentes" e não "O Antecedente". Deparei com o texto para cujo link remeti e achei que era de interesse revelá-lo aos meus leitores. Mas não tenho tempo para ir à procura de todos os antecedentes, por muito interessante que esse trabalho me pareça.
Como escrevi no comentário ao postal sobre Dresden, as massas já são suficientemente marteladas sobre o nazismo, em detrimento de outras barbaridades como as das democracias e do comunismo. Mas fazer um silêncio completo sobre as primeiras também não me parece correcto.
O termo nacionalismo continua muito mal visto pelo público em geral, por um lado por causa da propaganda negativa que o acompanha, por outro porque os seus defensores nem sempre se demarcam como deviam do seu uso errado ao longo do século XX. Como em tudo na vida, deviam-se salientar as "boas práticas" e denunciar as más. Não podemos ser escravos da história mas também não devemos ocultá-la em proveito do nosso próprio ideário político.