segunda-feira, março 26, 2007

Para acabar de vez com o concurso

Meus amigos, lamento mas não tenho muito para vos dizer sobre o maldito concurso da RTP. Estive, de tarde, duas horas colado ao écran, na expectativa (gorada) de um brilharete do Belém na Taça de Portugal em basket, mas não gastei um minuto que fosse a ver a gala (chamaram-lhe assim?) dos Grandes Portugueses.
Claro que é divertido ver pessoas a dizerem que querem emigrar de Portugal, que o povo(léu) é ignorante, que o fascismo (sic) está a ser branqueado (o comunismo não, claro, afinal Cunhal era um idealista). Oliveira Salazar seria o primeiro a lamentar o resultado da votação - e de facto que injustiça para D. Afonso Henriques ou D. Nuno Álvares Pereira, entre tantos outros! Mas esses grandes vultos não precisaram de sufragar a Nação (nos moldes democráticos actuais, pois que o povo estava com eles) para revelarem a sua estatura e a servirem admiravelmente.
A doença da nossa época é achar-se que tudo é relativo, que tudo pode ser referendado, «vamos a votos e o povo decide». Sem referenciais morais e históricos, sem balizas definidoras do interesse nacional, abertos a todos os questionamentos, abeiramos a catástrofe, enquanto nos tentam convencer de que temos poder e que a marcha do progresso é imparável.
O resultado do concurso revelou a face hedionda dos pseudo-democratas, dos que não aprenderam nada com a farsa deste trinta anos, dos que continuam a arvorar a bandeira da liberdade enquanto raivosamente desdenham alguns dos seus efeitos colaterais. Mostrou também que os portugueses, apesar de aparentemente resignados, continuam como a figura do Zé Povinho: incapazes de dar a volta à situação mas desprezando quem os maltrata, fazendo-lhes um real manguito.

11 comentários:

Marcos Pinho de Escobar disse...

Caro Amigo,
Há dez dias que estou boicotado pela Google... Não posso aceder ao meu próprio blog. Muito bem lembrada a farsa dos últimos 33 anos. Vamos a votos, sim... para tudo e para nada... o povo é quem mais ordena... constituiçao '75 moldada pelo abjecto pacto MFA-partidos, estes mesmos senhoritos que passeiam-se por aí. Nem uma palavrinha sobre os milhões de mortos no Ultramar, por obra e graça do comunismo e dos "pais" da "democracia" portuguesa. Pobres tipos, pobre país. Um triste fim.
Se Salazar não estivesse incluído nos "10 mais", se tivesse chegado em último, será que a "actriz" Maria Elisa teria insistido em que aquilo era apenas um passatempo??? Ou o exercício teria sido trombeteado como consulta científica, rigorosa e definitiva da voz do povo?
Forte abraço.

Anónimo disse...

Achei uma certa graça à afirmação da Maria Elisa, na qujal disse que no tempo do Salazar este concurso era impossível
Mas porquê? Ele ganharia na mesma, não era?

Sam disse...

Não faz sentido o alarido à volta deste programa de entretenimento e provocatório.
Vale o que vale: nada! Não há o mínimo rigor científico nesta eleição e a votação foi feita por sms. O que quer dizer que quem quis votou as vezes que bem entendeu e quem foi inteligente não gastou tusto.

Para dados científicos temos a sondagem da Marktest que atribiu a Salazar uns significativos 6%. Essa sim, com o rigor científico das eleições políticas.

Anónimo disse...

A Marktest, meu caro? Aquela que faz sondagens encomendadas e pertence aos mesmos Bilderbergers que pensam controlar o Planeta? De rigor e científico não têm absolutamente nada. Apenas exprimem a «voz do dono». O que não quer dizer que concorde com o concurso aberrante.

Quanto à judia Maria Elisa (é, não sabiam? Assim como a Judite de Sousa), o que ela disse é um perfeito disparate. Seria possível um concurso destes nos tempos do Prof.Dr. Oliveira Salazar, mas em moldes muito mais dignos. E, é claro, onde certas personagens avermelhadas nem sequer existiriam (na realidade, independentemente da censura, a sua importância era nula). Na época, vermelhos eram os Sioux e os Navajos...

Anónimo disse...

Caro AB: Não sou judeu, longe disso (vade retro) :), a minha família remonta ao século X peninsular, lá para os nortes, naquele que viria a ser o Condado Portucalense. Também tenho algum sangue escocês e alemão, se quer saber.

Bom, quanto a Jesus, tenho de o desiludir, mas tudo indica que não fosse judeu, mas sim de origem assíria, tanto mais que se exprimia geralmente em aramaico e não em hebraico.
E há sérias dúvidas quanto à ascendência de David e Salomão. Estudos franceses bem recentes (alguns de Christian Jacques) apontam para que esses reis fossem de ascendência egípcia directa, e que as tribos nómadas judaicas fossem pastores que acompanhavam os seus rebanhos.

Lembremo-nos de que a Palestina foi território dos faraós, e que o próprio Moisés (título real egípcio, nada tendo a ver com o absurdo «retirado das águas», como em Tumoses, Ahmoses, etc.) era, com toda a certeza, um dos filhos do faraó, possivelmente o primogénito.

Por intrigas, terá ido com a sua corte para os territórios da Palestina.

Mas como a judiaria é useira e vezeira em adulterar a História, atribuindo-se importância que nunca tiveram, já nada é de espantar.

Lembra-me o comentário de Pôncio Pilatos, no início do seu mandato, quando os fariseus queriam obrigar a guarnição romana a destruir as águias imperiais porque eram «ímpias» e lhes faziam «confusão» (como hoje ainda fazem): «Mas quem é que estes guardadores de cabras pensam que são?»

Muito bem dito.

Anónimo disse...

Acho que aqui o "ab" tem alguma razão.
Diz-me uma colega minha, daquelas poucas que não vê televisão - Quem é esse Aristides?!
Óh ab, a verdade estará algures aí pelo meio!

AZ

Anónimo disse...

Caro AB:

Creio que, em matéria de rigor histórico, nunca poderá citar as fontes judaicas, nem sequer o Antigo Testamento.

Quanto à sua afirmação de que Jesus se afirmou como «Messias» dos judeus, desculpe mas não é exacta. Jesus era apelidado de Christus - palavra GREGA que quer dizer Ungido, e não Messias. Quem escreveu que seria rei e Messias dos judeus foram os romanos. Até colocaram isso na Cruz. Tanto mais que os judeus, no ano 70, «elegeram» um messias próprio, que se aprontava a massacrar todos os «goyim», ou seja, os não-judeus. O que levou a um banho de sangue por parte de Roma, à destruição do Templo de Herodes e à diáspora.

Quanto ao território ter sido dos «guardadores de cabras» (como lhes chamava Pilatos) por mais de mil anos, é mais uma «história judaica». E, sinceramente, os estudos que tenho feito sobre a História das Civilizações levam-me a descrer cada vez mais nos grandes mentirosos históricos que são os judeus.

Quanto a importância, é simples: Os judeus nunca criaram qualquer civilização digna desse nome, para além do «hotch-potch» dos textos sagrados, que compilaram de civilizações como a Egípcia e a Suméria, acrescentando algumas passagens dignas de renome e outras simplesmente inqualificáveis...

Dedicaram-se durante séculos à usura e ao comércio e, no século XVII começaram a unir-se em guildas de comerciantes e banqueiros para, na Conferência Sionista de Baden, no Séc. XIX, passarem a tentar controlar o mundo através da economia.

Por isso é que Hitler alegadamente dizia: «A Economia só existe na cabeça dos economistas, e como estes são quase todos judeus...». Pode ser brincadeira, mas não foge muito à verdade, à triste verdade destes tempos.

Penso que o Caro AB gosta muito dos homens da tampa. Está no seu direito. Mas também estou no meu de não gostar (nada) deles, e de desconfiar de tudo o que neles tem origem.

Quanto a teorias históricas, o meu Caro baseia-se ao que me parece apenas nas fontes judaicas ou pro-judaicas. Nesse aspecto, portanto, estamos conversados.

Cumprimentos

Anónimo disse...

Creio que, em matéria de rigor histórico, nunca poderá citar as fontes judaicas, nem sequer o Antigo Testamento.

Isso inclui os Evangelhos? Ou Lucas, Mateus, Marcos e João eram noruegueses?

Quanto à sua afirmação de que Jesus se afirmou como «Messias» dos judeus, desculpe mas não é exacta. Jesus era apelidado de Christus - palavra GREGA que quer dizer Ungido, e não Messias.

Jesus disse-se Messias. A palavra Chrestus foi-lhe atribuída depois pelos seus seguidores da Ásia Menor e da Península, por ser o Grego a língua franca entre os diversos povos dessa região.

Quem escreveu que seria rei e Messias dos judeus foram os romanos.

Falsidade redonda. Está nos Evangelhos (Mateus, I:1-17) que Cristo desccende directamente do Rei David. É que Judeu mais Judeu do que isto não pode haver.

Até colocaram isso na Cruz. Tanto mais que os judeus, no ano 70, «elegeram» um messias próprio, que se aprontava a massacrar todos os «goyim», ou seja, os não-judeus. O que levou a um banho de sangue por parte de Roma, à destruição do Templo de Herodes e à diáspora.

Porque na época Messias havia muitos. Judas Iscariotes pertenceu a uma seita, a dos zelotes, que tinha o seu próprio Mesias. Depois juntou-se ao carpinteiro de Nazaré, até, desiludido com o seu pacifismo, o ter entregue aos Romanos com acusações de conspiração.

Quanto ao território ter sido dos «guardadores de cabras» (como lhes chamava Pilatos) por mais de mil anos, é mais uma «história judaica». E, sinceramente, os estudos que tenho feito sobre a História das Civilizações levam-me a descrer cada vez mais nos grandes mentirosos históricos que são os judeus.

Avance-os.

Quanto a importância, é simples: Os judeus nunca criaram qualquer civilização digna desse nome, para além do «hotch-potch» dos textos sagrados, que compilaram de civilizações como a Egípcia e a Suméria, acrescentando algumas passagens dignas de renome e outras simplesmente inqualificáveis...

São opiniões.

Dedicaram-se durante séculos à usura e ao comércio e, no século XVII começaram a unir-se em guildas de comerciantes e banqueiros para, na Conferência Sionista de Baden, no Séc. XIX, passarem a tentar controlar o mundo através da economia.

«Guildas» no séc. XVII? Uma estrutura tipicamente medieval no coração da Idade Moderna? Não me parece rigoroso... Mas enfim, pode dizer-me onde estavam sediadas, e que cidades as compunham (presumindo eu que sabe o que é uma guilda...)?

Por isso é que Hitler alegadamente dizia: «A Economia só existe na cabeça dos economistas, e como estes são quase todos judeus...». Pode ser brincadeira, mas não foge muito à verdade, à triste verdade destes tempos.

Claro. Aliás, as trocas comerciais que vemos diariamente não existem senão dentro da cabeça de um Isaac qualquer...

Penso que o Caro AB gosta muito dos homens da tampa. Está no seu direito. Mas também estou no meu de não gostar (nada) deles, e de desconfiar de tudo o que neles tem origem.

Claro que sim: e nunca se deve contrariar...

Quanto a teorias históricas, o meu Caro baseia-se ao que me parece apenas nas fontes judaicas ou pro-judaicas. Nesse aspecto, portanto, estamos conversados.

É esse o nome que V. dá às fontes de que não gosta? Judaicas ou, pelo menos, pró-judaicas?

Cumprimentos

Anónimo disse...

Já agora, para comprovar que Cristo se declarou Messias, ler Mateus, XXVI:63-64 - "E o sumo sacerdote disse: «Eu te conjuro pelo Deus vivo que nos digas se tu és o Messias, o Filho de Deus». E Jesus respondeu: «É como acabaste de dizer»".
Nota para o Zenner: é bom ler a Bíblia antes de falar de Cristo.

Anónimo disse...

Já li a Bíblia, meu caro Duarte; conheço-a muito bem. E as DIVERSAS traduções também. E o meu caro já leu os Evangelhos Apócrifos? O de Filipe, principalmente? Parece que não.

Quanto aos Evangelhos, não me referia a eles, pois a judiaria nem sequer os reconhece. Ah, e para sua informação, S. Lucas era... grego. Aliás, todo o Cristianismo primitivo era de extracção helénica (ou seja, toda a estrutura doutrinária e filosófica), por muito que custe aos filo-sionistas.

Bom, quanto a David, os judeus é que dizem ele ter sido rei deles. Há quem afirme que seria egípcio, tal como Salomão (e a Rainha de Sabá). Quanto à resposta de Jesus em Mateus, uma das traduções do grego é «Tu o disseste», o que tem, obviamente um significado bem diferente.

Quanto a guildas, o meu caro esquece-se das holandesas, nomeadamente de Antuérpia, que prosperaram até bem dentro do Séc. XIX? Por terem tido origem na Idade Média não quer dizer que a sua maior força não tenha sido nos séc. XVII e XVIII... mas enfim...

E sabe, nós os nacionalistas não somos incultos como certa esquerda quer fazer crer. Antes pelo contrário, a nova intelectualidade europeia está próxima da extrema-direita. Os tempos da «inteligentzia esquerdóide» finaram-se nos idos de '68...

E termos outras referências históricas, filosóficas e científicas, diferentes das «mainstream», não significa que estejamos errados. É que a história do «pensamento único» já satura. Nunca lhe ocorreu que não somos produzidos em série?

A propósito, uma das famílias mais infames do globalismo, os Rothschild, vem de uma guilda holandesa de comerciantes e banqueiros judeus, cujo nome flamengo quer dizer «Escudo Vermelho»...

Aliás, com os saques que esses bandidos fizeram ao nosso País e colónias durante esse mesmo século XVII, é de molde a que todo o patriota não os possa sequer suportar...

Quanto às trocas comerciais actuais, claro que existem INFELIZMENTE para a grande maioria da população mundial, e para enormes lucros dos comerciantes. Mas eu estava-me a referir às teorias macro-económicas, principalmente as de John Keynes. Actualmente, as de Milton Friedman e, principalmente, as de Joseph Stiglitz, roçam o autismo mais completo. Ou seja, conceberam um modelo baseado em dados completamente virtuais, em que o universo considerado e a considerar é o de pessoas como eles próprios ou os do seu círculo social. Tudo o resto, para eles, são «franjas» descartáveis. Aliás, isso é perceptível nos anúncios televisivos das grandes multinacionais. Os resultados (excepto para os accionistas e principais interessados) estão à vista: uma catástrofe humanitária previsível, sem precedentes, num estado de guerra contínua, motivada pelo interesse económico do saque. Pior que na Idade Média. Esta gente precisava era de umas aulas de «economia real»... mas esta e outras teorias são proibidas pelas novas «democracias»...

Estamos, como Matthieu Baumier declarou, numa «Democracia Totalitária». Para mal dos nossos pecados.

Cumprimentos.

Anónimo disse...

Já li a Bíblia, meu caro Duarte; conheço-a muito bem.

Pode tê-la lido, mas percebeu pouca coisa.

E as DIVERSAS traduções também.

Também conheço várias, e nenhuma indica o contrário do que venho julgando.

E o meu caro já leu os Evangelhos Apócrifos? O de Filipe, principalmente? Parece que não.

Confesso que não. Mas força, cite o que achar conveniente do que por lá se diz..

Quanto aos Evangelhos, não me referia a eles, pois a judiaria nem sequer os reconhece.

Mas foram escritos por Judeus.

Ah, e para sua informação, S. Lucas era... grego.

Ou seja, 25%. Parece-me bastante pouco.


Aliás, todo o Cristianismo primitivo era de extracção helénica (ou seja, toda a estrutura doutrinária e filosófica), por muito que custe aos filo-sionistas.

Tenha juízo. Fosse dizer a Platão para dar a face direita a quem lhe batesse na esquerda, e logo veria que resposta levava.

Bom, quanto a David, os judeus é que dizem ele ter sido rei deles.

E Cristo.

Há quem afirme que seria egípcio, tal como Salomão (e a Rainha de Sabá).

Salomão era Judeu: é o mesmo cristo que o afirma quando diz, em Mateus VI-29, Dico autem vobis quoniam nec Salomon in omni gloria sua coopertus est sicut unum ex istis. (Vai a versão da vulgata, para ver se serve).

Quanto à resposta de Jesus em Mateus, uma das traduções do grego é «Tu o disseste», o que tem, obviamente um significado bem diferente.

A versão da vulgata é Tu dixisti e significa, exactamente, «é como disseste». Tenha lá paciência, mas Jesus reivindicou o título de Messias.

Quanto a guildas, o meu caro esquece-se das holandesas, nomeadamente de Antuérpia, que prosperaram até bem dentro do Séc. XIX?

Para já, Antuérpia não era um cidade holandesa, mas sim flamenga, fosse no séc. XIX ou ontem à tarde. E não, desculpe mas desconheço que no séc. XIX fizesse parte de uma guilda. Já agora, com quem? E tratavam em sistema de accomandatio? Se sim, conseguiam acompanhar a frota naval da Inglaterra?

Média não quer dizer que a sua maior força não tenha sido nos séc. XVII e XVIII... mas enfim...

Eu diria XV e XVI, a menos que esteja a confundir a organização política das Províncias Unidas com uma guilda, erro bastante frequente.


E sabe, nós os nacionalistas não somos incultos como certa esquerda quer fazer crer.

Nem eu disse isso. Eu próprio sou nacionalista.

Antes pelo contrário, a nova intelectualidade europeia está próxima da extrema-direita. Os tempos da «inteligentzia esquerdóide» finaram-se nos idos de '68...

Para nosso bem. Pena é que continuem a dominar os media, usando-os para atacar os Judeus e promover a Mourada, nosso verdadeiro inimigo civilizacional.

E termos outras referências históricas, filosóficas e científicas, diferentes das «mainstream», não significa que estejamos errados.

Pois não. Mas também vos fazia bem serem rigorosos de tempos a tempos...

É que a história do «pensamento único» já satura. Nunca lhe ocorreu que não somos produzidos em série?

Tivesse você dispendido mais tempo a pensar no que está a dizer em vez de me querer colar estereótipos (sim, só você é que o fez, eu nem sequer teci juízos de valor sobre o que disse) e tinha feito melhor figura.

A propósito, uma das famílias mais infames do globalismo, os Rothschild, vem de uma guilda holandesa de comerciantes e banqueiros judeus, cujo nome flamengo quer dizer «Escudo Vermelho»...

Que cidades compunham essa guilda?

Aliás, com os saques que esses bandidos fizeram ao nosso País e colónias durante esse mesmo século XVII, é de molde a que todo o patriota não os possa sequer suportar...

Não sei porquê. Saquear por saquear tanto fazia quem era o salteador. Maldito dia em que chegámos a Angola, digo-lho eu: se assim não fosse agora não estavamos atafulhados em pretos.

Quanto às trocas comerciais actuais, claro que existem INFELIZMENTE para a grande maioria da população mundial, e para enormes lucros dos comerciantes.

Infelizmente porquê? Quem consome são os frandes comerciantes, ou é a esmagadora maioria da população?

Mas eu estava-me a referir às teorias macro-económicas, principalmente as de John Keynes.

Então, tivesse sido rigoroso na linguagem que empregou.

Actualmente, as de Milton Friedman e, principalmente, as de Joseph Stiglitz, roçam o autismo mais completo. Ou seja, conceberam um modelo baseado em dados completamente virtuais, em que o universo considerado e a considerar é o de pessoas como eles próprios ou os do seu círculo social. Tudo o resto, para eles, são «franjas» descartáveis.

Tem toda a razão.

Aliás, isso é perceptível nos anúncios televisivos das grandes multinacionais. Os resultados (excepto para os accionistas e principais interessados) estão à vista: uma catástrofe humanitária previsível, sem precedentes, num estado de guerra contínua, motivada pelo interesse económico do saque.

Não creio. O capitalismo desenvolveu-se num sentido tal que depende do bem estar do grande número. O que dita o lucro é o consumo, aliás, o consumismo - e isso só se obtém garantindo às pessoas meios para se manterem nessa senda. As oltas que a vida dá - o capital tornou-se dependente do bem estar geral para sobreviver!

Pior que na Idade Média.

Sabe lá você o que é a Idade Média - mais uma evocar a Idade Média sempre que quer meter medo... A noção de salto qualitativo diz-lhe alguma coisa?

Esta gente precisava era de umas aulas de «economia real»... mas esta e outras teorias são proibidas pelas novas «democracias»...

Não sei porquê. Konstantinos Tsatsaronis, pelo que sei, não está preso.