O Ministério da Educação anda preocupado com a violência escolar. A isto não serão alheias as agressões a professores ocorridas recentemente. Repercutidas nas televisões, causam má publicidade à educação deste país, vendo-se o Governo obrigado a intervir, pelo menos em palavras.
Uma secretária de Estado da Educação do governo Guterres achava "normal" que um aluno enfrentasse um professor pois isso fazia "parte da irreverência juvenil". Não é necessário perguntar à sra. Ana Benavente que opinião tem do Maio de 68! Gerações de políticos e ideólogos esquerdistas defenderam a ideia de acabar com a "repressão" dos professores, "abrindo" a escola à "participação" e "intervenção" de alunos e pais (as aspas referem-se a termos mágicos para tão idílicos utopistas).
Hoje, que temos? Uma escola que ensina pouco e mal (outrora, com a 4ª Classe um aluno sabia ler, escrever e fazer contas correctamente); alunos que não sentem respeito pelos professores e pouco estímulo têm para aprender; "participação" em lugar de disciplina; "inovação" em lugar de esforço; professores pressionados por todos os lados: alunos, pais, ministério (o stress na classe é enorme, sendo as baixas por depressão em grande número).
Se a escola de um país é o reflexo do seu futuro, então este é, para Portugal, bem negro.
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