terça-feira, maio 08, 2007

Crescei e... misturai-vos

A partir de Setembro, as escolas do Reino Unido que praticamente só têm alunos brancos serão obrigadas a organizar visitas a escolas com minorias étnicas e religiosas. O objectivo oficial é a «promoção das relações comunitárias». As escolas terão assim que dispor de pessoal para levar a cabo "visitas de estudo" a escolas multi-étnicas.
Ofsted, o "observatório escolar", dispõe de poderes para obrigar aquelas escolas a cumprir a lei.
Nos anos 60, nos EUA, surgiu a política do "busing" (referência à palavra "bus" - autocarro), por meio da qual se obrigava os alunos de um bairro com determinado perfil étnico a inscreverem-se em escolas de outro bairro com uma estrutura étnica diferente, de modo a juntar crianças de várias raças na mesma escola. Este novo normativo blairiano vai no mesmo sentido.

8 comentários:

Anónimo disse...

Que aberração! Isto não tem a ver com anti-racismo, mas sim com a violentação da vontade das pessoas!

Ninguém nos pode obrigar a convivermos com quem não gostamos, sejam de que raça ou credo forem.

Pessoalmente, apesar de ser nacionalista e me opor à miscenização, tenho alguns amigos de raça negra, mas somos amigos por escolha, não por imposição.

Lembremo-nos que o atleta negro norte-americano Jessie Owens, depois de ganhar a medalha de ouro olímpica nos jogos de Berlim, em 1936, foi convidado especial de Adolf Hitler durante duas semanas, estando com a mulher em Berlim, e sendo tratado como VIP. Quando regressou aos EUA, foi tratado abaixo de cão, segundo as palavras da sua viúva. E Hitler era o mais possível racista. Mas a sua aversão era aos tampinhas e aos ciganos, embora o seu mais temido comandante das SS, o ignóbil Heydrich (de quem até o Himmler tinha medo), fosse meio judeu, assim como o ministro do Ar, Milch.

Portanto, se estes anormais como o Sr. Blair, querem transformar o mundo numa salganhada rácica, com degenerações genéticas por todo o lado (esquecem-se das leis de Mendel), há que pôr-lhes cobro.

Uma coisa é tratarmos correctamente os outros seres humanos, sejam de que raça ou religião forem. Outra, bem diferente, é imporem-nos a convivência com quem não queremos. Com a agravante de sabermos que essas pessoas são de bairros ou zonas problemáticas.

Saudações

Marcos Pinho de Escobar disse...

Na grande Londres apenas 8% dos alunos do ensino público são de raça branca. Para Blair o que define a identidade britânica é o amor à democracia e à tolerância - nada de minudências sem importância como raça, etnia, cultura, etc.

Anónimo disse...

Caro Euro-Ultramarino: a ser isso verdade (e tudo leva a crer que sim, infelizmente), a Velha Albion passará em breve a não ser mais do que as Insulae Tenebrae, ou Ilhas das Trevas, tanto no sentido próprio como figurado.

E depois nós é que somos os «conspiradores», os «mauzões»...

Cumprimentos

Paulo Cunha Porto disse...

Parece é medida sem cabecinha: visitas destas só podem ter o condão de excitar a repulsa por ambientes diversos do que os habituais dos alunos excursinistas, quando confrontarem o "seu" com os "deles".
Tiro pela cuatra de quem desconhece de todo como funcionam as mentes das crianças em grupo!

Anónimo disse...

De acordo com tudo que aqui foi dito.

Caro Paulo Cunha Porto, GRANDE ABRAÇO.

Legionário

Bernardo Kolbl disse...

Parvoeira.
Bom dia.

Marcos Pinho de Escobar disse...

Caro Ricardo Zenner,
A velha Inglaterra caminha a passos largos para a dissolução da sua identidade. O processo teve início há muito tempo e já havia sido denunciado com todas as letras por um brilhante Enoch Powell nos anos sessenta - quando ainda existia hipótese de o reverter. Agora é tarde. E os dez anos de Blair foram um verdadeiro furacão, com o próprio a redefinir a GB como um aglomerado de raças culturas e religiões. Reconhecer a identidade anglo-saxónica e desejar preservá-la passou a ser considerado crime.
Abr.

Anónimo disse...

Amigo Fsantos, utilizemos uma imagem para podermos fazer uma comparação ao nosso gosto. Seria interessante obrigar o legislador a viver de vez em quando num bairro social, daqueles que ninguém quer ouvir falar, e talvaz aí, esses rapazes que fazem as leis, acordassem para o mundo extra-parlamento!

Cumprimentos

Thoth