
Todo o estado-maior israelita deve saber que estas incursões não resolvem o problema do terrorismo nem da segurança de Israel. O que levanta a questão de se saber qual o efectivo objectivo destes ataques, que muito provavelmente será de manter a tensão (pelo terror - este de Estado) e de minar o governo do Hamas.
O Ocidente, sempre pronto a promover a democracia no mundo, em especial no Médio Oriente, logo que o Hamas ganhou as legislativas, fez tudo para o isolar e tornar de facto quase impossível a sua governação. Houvesse ou não intenção de o movimento islâmico procurar alguma via para a paz, ela ficou cortada à partida com a adopção pelo "mundo livre" da agenda israelita. O que também não é nada de novo. Manda quem pode, pode quem manda.
Sem comentários:
Enviar um comentário