E, como o sistema não dorme, eis que surge uma nova pérola germinada nas mentes profícuas que nos governam: a agenda cultural comum europeia. Leram bem: agenda cultural comum europeia. Numa Europa em que o mais comum é a sujeição dos povos e pátrias ao espírito apátrida e à "normalização" dos comportamentos, leis, princípios e normas, seria estranho que a cultura ficasse de fora dos desígnios uniformizadores.
Muita conversa oca e bacoca de eurocrata para, no fim, ficar claro um dos intuitos da medida: «a necessidade de criar instrumentos eficazes para promover o diálogo intercultural». Todos sabemos o que é que isso quer dizer; na novilíngua politicamente correcta há termos aparentemente anódinos carregados de consequências tremendas.
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