"Porreiro, pá!". Foi desta forma prosaica que o prosaico PM deste prosaico regime se dirigiu a outro prosaico, ex-assaltante de embaixada, ladrão de mobílias, saneador de professores, cooperante militar com o MPLA e actual komissar-mor dessa empresa de destruição das nações europeias que dá pela (falta de) graça de UE.
Regozijavam-se os biltres pelo facto de os "27" terem chegado a acordo quanto ao novo tratado europeu (a palavra "constituição" foi subrepticiamente retirada).
Como é habitual nas coisas eurocráticas, tudo se decide em cimeiras, nas costas do povoléu, que só episodicamente em alguns países mais dados a essas extravagâncias é chamado a referendar. Mas se a maioria fizer a cruzinha no sítio errado, vota-se de novo até dar o resultado "certo", ou, como neste caso, baralha-se e volta-se a dar de novo, maquilhando o texto do tratado de modo a acalmar as consciências.
E depois os porreiraços felicitam-se em público por "o projecto europeu [estar] em desenvolvimento e a Europa pode[r] agora olhar com confiança para o seu futuro". Como se sabe, e de resto está muito demonstrado na edição deste mês da Atlântico, não existe nenhum projecto europeu. O único projecto que existe é a destruição das pátrias europeias em favor de um monstro centralizador e burocrático, sucedâneo pseudo-democrático da URSS, que controla o que se produz, onde se produz, o que se pensa, o que é permitido e o que não é.
"Confiança no futuro" é tudo aquilo que os europeus conscientes não podem ter de todo.
sexta-feira, outubro 19, 2007
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3 comentários:
Deixou-me curioso acerca da "Atlântico" deste mês... se calhar perco o amor a 800$00 e compro-a.
Tem boa leitura: desmontagem do mito do aCHEssino, Fátima numa perspectiva histórica, o artigo sobre a UE, textos sobre a GB, Índia, etc. A perspectiva é regra geral demasiado liberal para o meu gosto mas a revista vale os 4€.
Lapidar, lapidar,
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